Extinção dos Pitbulls?

Ricardo Nogueira/Folha Imagem - 5.set.2007


São Paulo - Os proprietários de cães de 17 raças consideradas perigosas poderão ser responsabilizados civil e penalmente por danos causados pelos animais. Projeto de lei que deve ser votado hoje pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado proíbe, caso seja aprovado, até a reprodução de cães da raça Pitbull em todo o País, com esterilização obrigatória dos machos. O projeto, em caráter terminativo, tramita há dois anos e veda a circulação dos animais "perigosos" em locais públicos - só com uso de coleira e focinheira.
Em caso de ataque, as penas para os proprietários podem variar de três meses de detenção - por lesão corporal simples - a 20 anos de prisão, caso seja comprovado homicídio doloso, no qual os donos incitam os animais a matar. Em caso de homicídio culposo (sem intenção de matar), o projeto prevê para o proprietário pena de 1 a 3 anos de prisão.
Além das 17 raças "perigosas" - Rottweiler, Fila, Pastor Alemão, Mastim, Dobermann, Pitbull, Schnauzer Gigante, Akita, Boxer, Bullmastiff, Cane Corso, Dogue Argentino, Dogue de Bordeaux, Grande Pirineus, Komondor, Kuracz e Mastiff -, o poder público poderá indicar outras raças perigosas a serem fiscalizadas.
Se o dono for flagrado circulando em local público, com cachorro sem coleira, corrente e focinheira, terá o animal apreendido e deverá pagar multa de R$ 100. A fiscalização ficará a cargo dos municípios - e, caso a multa não seja paga, os órgãos municipais serão também responsáveis pelo sacrifício dos animais, outra ação prevista no projeto.
"É necessária legislação específica para poupar ao Judiciário o esforço de uma construção, que muitas vezes se revela problemática quando se trata de matéria penal", disse o autor do projeto de lei, senador Valter Pereira (PMDB-MS). Na justificativa do projeto, o senador afirma que os animais são usados como cães de guarda e, frequentemente, acabam submetidos a condições que acentuam o comportamento agressivo do animal. O projeto também prevê que todos os cães dessas raças sejam registrados nos municípios em que o dono residir.
Polêmica
Entre os pontos mais polêmicos do projeto de lei está a proibição total da reprodução de cães Pitbull - o que significa, caso a lei seja aprovada, a extinção da espécie em território nacional. "Esse ponto é completamente inconstitucional", diz o superintendente da Confederação Brasileira de Cinofilia, Carlos Manso.
"Ainda é preciso ver se vai passar pelo Senado, mas, caso seja, parece simples para qualquer criador derrubar. A própria Confederação vai se manifestar, talvez até judicialmente, caso esse ponto seja aprovado." No caso de desrespeito à lei, o proprietário ou criador cumprirá pena de 1 a 4 anos de detenção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

**Segunda Lei de Mendel



2ª - Lei de Mendel - Lei de Segregação Independente dos Genes não-alelos - Lei da Herança ou Lei da Geração Independente - Os fatores para duas ou mais características segregam-se no híbrido, distribuindo-se independentemente para os gametas onde se combinam aleatoriamente, ou seja, pelo acaso.
    Após estudar um único caráter, Mendel cruzou ervilhas que diferiam entre si em dois caracteres simultaneamente. Assim cruzou sementes de ervilhas homozigóticas ou puras amarelas e lisas como sementes puras verdes e rugosas. Na 1ª geração ou F1 obteve 100% de plantas com sementes amarelas e lisas. Por autofecundação de F1 obteve 4 fenótipos diferentes em F2, na proporção de: 9 amarelas lisas, 3 amarelas rugosa. 3 verdes lisas e 1 verde rugosa. 
    Designemos os genes: V – Gene para a cor amarela; – Gene para a cor verde; R – Gene para a forma lisa e r para a forma rugosa. Os cruzamentos efetuados e os resultados podem ser representados desta forma:

VR
Vr
vR
vr
VR
VVRR
VVRr
VvRR
VvRr
Vr
VR
Vr


VVRr
VvRR
VvRr

VVrr
VvRr
Vvrr
VvRr
vvRR
vvRr
Vvrr
vvRr
vvrr
Fenótipo: 9:3:3:1

Vendo de outra forma.
Mendel cruzou um indivíduo de sementes VVRR (amarela lisa) com um vvrr (verde rugosa), observe que ambos são puros, ou seja, homozigotos, e só podem produzir um tipo de gameta para cada indivíduo: VR das amarelas lisas e vr das verdes rugosas. Cruzando os possíveis gametas teremos em Fsomente indivíduos híbridos ou heterozigotos: VvRr. Note que sempre que cruzarmos homozigotos para todos os caracteres teremos em F1 heterozigotos.
Os heterozigotos, neste caso di-hibridos por possuírem dois caracteres distintos em analise, irá produzir 4 gametas diferentes: VR, Vr, vR e vr. Isto quer dizer que o gene para açor da ervilha (V e v) distribuí-se independentemente do gene para a forma da ervilha (R e r). Daí pode-se denominar a distribuição independente dos genes não-alelos.
Enunciando da 2ª lei de Mendel:
Na formação dos gametas os genes não-alelos distribuem-se 
independentemente, formando todas as combinações possíveis na mesma
 proporção.


**Primeira Lei de Mendel



Gregor Mendel realizando experimentos com ervilhas.
O monge e cientista austríaco Gregor Mendel e suas descobertas, feitas por meio de experimentos com ervilhas, realizadas no próprio mosteiro onde vivia, foram extremamente importantes para que hoje conhecêssemos os genes e alguns dos mecanismos da hereditariedade. Suas experiências foram, também, muito significantes para a compreensão de algumas lacunas da Teoria da Evolução, proposta tempos antes.

sucesso de seus experimentos consiste em um conjunto de fatores. Um deles foi a própria escolha do objeto de estudo: a ervilha Psim sativum: planta de fácil cultivo e ciclo de vida curto, com flores hermafroditas e que reproduzem por autofecundação, além de suas características contrastantes, sem intermediários: amarelas ou verdes; lisas ou rugosas; altas ou baixas; flores púrpuras ou brancas, dentre outras.

Além disso, o monge selecionou e fez a análise criteriosa, em separado, para cada par das sete características que identificou; considerou um número apreciável de indivíduos de várias gerações; e, para iniciar seus primeiros cruzamentos, teve o cuidado de escolher exemplares puros, observando-as por seis gerações resultantes da autofecundação, para confirmar se realmente só dariam origem a indivíduos semelhantes a ele e entre si.

Executando a fecundação cruzada da parte masculina de uma planta de semente amarela com a feminina de uma verde (geração parental, ou P), observou que os descendentes, que chamou de geração F1, eram somente de sementes amarelas. Autofecundando estes exemplares, a F2 se apresentou na proporção de 3 sementes amarelas para 1 verde (3:1).

Com esses dados, Mendel considerou as sementes verdes como recessivas e as amarelas, dominantes. Fazendo o mesmo tipo de análise para as outras características desta planta, concluiu que em todos os casos, havia a mesma proporção de 3:1.

Com esse experimento, deduziu que:

• As características hereditárias são determinadas por fatores herdados dos pais e das mães na mesma proporção;
• Tais fatores se separam na formação dos gametas;
• Indivíduos de linhagens puras possuem todos seus gametas iguais, ao passo que híbridos produzirão dois tipos distintos, também na mesma proporção.

Assim, a Primeira Lei de Mendel pode ser enunciada desta forma:

Cada caráter é determinado por um par de fatores genéticos denominados alelos. Estes, na formação dos gametas, são separados e, desta forma, pai e mãe transmitem apenas um para seu descendente. 


**Clonagem

Ovelha Dolly - Clonagem.

O que é clonagem? 

A palavra clone (do grego klon, significa “broto”) é utilizada para designar um conjunto de indivíduos que deram origem a outros por reprodução assexuada. 

A Clonagem é o processo natural ou artificial em que são produzidas cópias fiéis de outro indivíduo (homem, animais, etc.), ou seja, a clonagem é o processo que formará um clone. 

O termo clone foi criado em 1903, pelo botânico norte-americano Herbert J. Webber, segundo ele, o clone é basicamente um descendente de um conjunto de células, moléculas ou organismos geneticamente igual à de uma célula matriz. 

O processo de clonagem natural ocorre em alguns seres, como as bactérias e outros organismos unicelulares que realizam sua reprodução pelo método da bipartição, além disso, o tatu também produz um clone através da poliembrionia. 
No caso dos humanos, os clones naturais são os gêmeos univitelinos, ou seja, são seres que compartilham do mesmo material genético (DNA), sendo originado da divisão do óvulo fecundado. 

No processo de clonagem artificial existem várias técnicas de clonagem, uma delas permite clonar um animal a partir de óvulos não fecundados, sendo este processo conhecido desde o século XIX, estes processos eram praticados pelos horticultores que obtinham clones de orquídeas, que através de tecidos meristemáticos de uma planta matriz, originava dezenas de novas plantas geneticamente idênticas. 

Clonagem de Macacos 

A clonagem de macacos foi feita nos Estados Unidos utilizando as mesmas técnicas da ovelha Dolly. 
A grande diferença deste tipo de clonagem foi pelo fato de utilizarem células de um embrião e não de animais adultos como o caso da ovelha Dolly. 

Quais as vantagens da clonagem? 

As principais vantagens da clonagem são: 
- A preservação de animais em extinção; 
- Desenvolvimento de animais imunes a algumas doenças que são contagiosas; 
- Clonagem de células humanas para tratamento de doenças, como: pâncreas para diabéticos e de células do sangue para os leucêmicos. 



Fonte:http://www.brasilescola.com

**Casamento consanguineo



Probabilidade envolvendo a descendência em casamentos consangüíneos.
Os casamentos consangüíneos, isto é, as relações matrimoniais entre indivíduos com grau de parentesco muito próximo (pais com filhos ou entre irmãos e até mesmo primos de primeiro e segundo grau), representam mais do que um preconceito ridicularizado em certos casos e culturas, porém um relevante aspecto genético com conseqüências hereditárias.

Não é via de regra resultar malefícios aos descendentes, contudo, abrange a probabilidade de uma concepção (gravidez e nascimento) de indivíduos com anomalias estruturais (deformidades anatômicas) ou distúrbios fisiológicos (funcionamento enzimático), comprometendo a homeostase orgânica.

Podendo ocorrer devido à existência de características gênicas de uma população (genes raros), conferindo a manifestação de “aberrações” ou doenças provocadas por um genótipo homozigótico recessivo pouco comum, ou seja, encoberto pelo heterozigótico ou pela maioria homozigótico dominante, por exemplo:

Supondo que uma anormalidade recessiva ocasione o não desenvolvimento de um dos membros inferiores (ausência de uma das pernas), portanto, um padrão incomum na população (entre seres humanos). Caso seja mantido o cruzamento incestuoso (relação sexual entre familiares, com fecundação de gametas e desenvolvimento do embrião), entre indivíduos heterozigóticos para essa anomalia, a probabilidade dos descendentes manifestarem a deformidade é considerável, se comparado a um cruzamento entre entes sem parentesco. Visto que a família em questão possui o alelo recessivo (raro), e o alelo dominante é predominante na população.

Da análise genotípica, temos:

PP (alelos dominantes em homozigose) → indivíduo normal;
pp (alelos recessivos em homozigose) → indivíduo apresentando deformidade;
Pp (alelos em heterozigose) → indivíduo normal, porém portador do gene condicionado pelo alelo recessivo.

Do cruzamento entre irmãos heterozigóticos, são possíveis os seguintes genótipos para os descendentes:

Geração parental: (♀) Pp x (♂) Pp

Geração filial: PP / Pp / Pp / pp

- A probabilidade desse casal (irmãos) ter um filho com característica anormal é igual a 25%.

Seguindo esta linha hipotética, aplicando o mesmo princípio, é possível perceber que do cruzamento entre indivíduos respectivamente: heterozigótico e homozigótico dominante, a anomalia não se manifesta. Contudo, o alelo recessivo pode ser transmitido à descendência, conforme expresso abaixo.

Geração parental: Pp x PP

Geração filial: PP / PP / Pp / Pp

- Todos os descendentes serão normais, porém a probabilidade de um filho nascer normal portador do alelo recessivo é igual a 50%.

O mesmo não ocorre entre cruzamentos entre indivíduos homozigóticos dominantes (padrão genotípico da população):

Geração parental: PP x PP

Geração filial: PP / PP / PP / PP

- Sem exceção, todos os descendentes oriundos deste cruzamento serão normais.

Portanto, em situações similares, mesmo sabendo as conseqüências os casais formados por indivíduos com laços consangüíneos optam em correr este risco, às vezes sem qualquer orientação ou avaliação genética.

Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/casamento-consanguineo.htm

*Cromossomos






Nos cromossomas dos eucariontes, o DNA encontra-se numa forma semi-ordenada dentro do núcleo celular, agregado a proteínas estruturais, as histonas (Fig. 1), e toma a designação de cromatina. Os procariontes não possuem histonas nem núcleo. Na sua forma não-condensada, o DNA pode sofrer transcrição, regulação e replicação.

Figura 1:: Cromossoma. (1) Cromatídeo. Cada um dos dois braços idênticos dum cromossoma depois da fase S. (2)Centrómero. O ponto de ligação de doiscromatídeos, onde se ligam os microtúbulos. (3) Braço curto. (4) Braço longo Um cromossomo (português brasileiro) ou cromossoma (português europeu) é uma longa sequência de DNA, que contém vários genes, e outras sequências de nucleótidos (nucleotídeos) com funções específicas nas células dos seres vivos.
Durante a mitose (ver divisão celular), os cromossomos encontram-se condensados e têm o nome de cromossomos metafásicos e é a única ocasião em que se podem observar com um microscópio óptico.
O primeiro investigador a observar cromossomas foi Karl Wilhelm von Nägeli em 1842 e o seu comportamento foi descrito em detalhe por Walther Flemming em 1882. Em 1910, Thomas Hunt Morgan provou que os cromossomas são os portadores dos genes.

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    Cromossomos dos eucariontes

    Os eucariontes possuem múltiplos cromossomos lineares dentro do núcleo celular. Cada cromossomo tem um centrômero e, durante a divisão celular, apresenta dois braços (que representam, inicialmente, cópias idênticas) saindo do centrômero, os cromatídeos ou cromátides-irmãs. As extremidades dos cromossomos possuem estruturas especiais chamadas telómeros. A replicação do DNA pode iniciar-se em vários pontos do cromossomo.


    Cromossomos dos procariontes

    Os cromossomas das bactérias podem ser circulares ou lineares. Algumas bactérias possuem apenas um cromossoma, enquanto outras têm vários. O DNA bacteriano toma por vezes a forma de plasmídeos, cuja função não se encontra bem definida.


    Cromatina

    Conhecem-se dois tipos de cromatina:
    • Eucromatina, que consiste em DNA ativo, ou seja, que se pode expressar como proteínas, e
    • Heterocromatina, que consiste em DNA inativo devido ao fato de estar condensada e que parece ter funções estruturais durante ociclo celular. Podem ainda distinguir-se dois tipos de heterocromatina:

      • Heterocromatina constitutiva, que nunca se expressa como proteínas, isto é, nunca é transcrita em RNA e que se encontra localizada à volta do centrômero (contém geralmente sequências repetitivas). Sendo, então, a porção permanentemente condensada da cromatina em todas as células de um organismo; e
      • Heterocromatina facultativa, que, por vezes, se expressa, ou seja, pode ser transcrita em RNA. Logo, a heterocromatina facultativa é a parte da heterocromatina que, num organismo, pode estar condensada em algumas células e em outras não. O melhor exemplo de heterocromatica facultativa é o cromossomo X dos mamíferos fêmeas. A condensação de um dos cromossomos X das fêmeas ocorre aleatoriamente. Assim, em algumas células teremos o cromossomo X paterno ativo e o cromossomo X materno inativo e vice-versa.
      • Figura 2:: Diferentes níveis de condensação do DNA. (1) Cadeia simples de DNA . (2) Filamento de cromatina (DNAcom histonas). (3) Cromatina condensada em interfase com centrómeros. (4) Cromatina condensada em profase. (Existem agora duas cópias da molécula de DNA) (5) Cromossoma em metafase
    Nos primeiros estados da mitose, os filamentos de cromatina tornam-se cada vez mais condensados. Eles deixam de funcionar como material genético acessível e formam uma estrutura muito condensada. Eventualmente, os dois cromatídeos (filamentos de cromatina condensada) tornam-se visíveis como um cromossoma, ligados no centrómero. Microtúbulos longos associam-se ao centrómero e a dois extremos opostos da célula. Durante a mitose, os microtúbulos separam os cromatídeos e puxan-nos em direcções opostas, de maneira a que cada célula filha herde um conjunto de cromatídeos. Após a divisão das células, os cromatídeos descondensam-se e podem funcionar de novo como cromatina. Apesar da sua aparência os cromossomas têm uma estrutura complexa (Fig. 2). Por exemplo, os genes com funções similares estão muitas vezes juntos no núcleo, mesmo que estejam bastante distanciados no cromossoma. O curto braço de um cromossoma pode ser esticado por um cromossoma satélite que contém informação para codificarRNA ribossómico.


    Números de cromossomos em diferentes espécies

    Espécie
    2n de cromossomos
    Espécie
    2n de cromossomos
    Drosófila8Humano46
    Centeio14Macaco48
    Coelho44Rato44
    Cobaia16Carneiro54
    Avoante16Cavalo64
    Caracol24Galo78
    Minhoca32Carpa104
    Porco40Borboleta380
    Trigo42Samambaia1200
    Cada espécie em particular possui um número de cromossomas característico (Tabela 1). As espécies que se reproduzem assexuadamente têm um conjunto de cromossomas, que é igual em todas as células do corpo. As espécies que se reproduzem sexuadamente têm células somáticas, que são diplóides [2n] (têm dois conjuntos de cromossomas, um proveniente da mãe e outro do pai) ou poliplóides [Xn] (têm mais do que dois conjuntos de cromossomas). Além das células somáticas, os organismos que se reproduzem sexuadamente possuem os gametas (células reprodutoras), que são haplóides [n] (têm apenas um conjunto de cromossomas). Os gâmetas são produzidos por meiose de uma célula diplóide da linha germinativa. Durante a meiose, cromossomas semelhantes de origem materna e paterna (por exemplo o cromossoma 1 de origem materna com o cromossoma 1 de origem paterna) podem trocar pequenas partes de si próprios (crossing-over), e assim criar novos cromossomas que não foram herdados unicamente de um dos progenitores (podendo criar, por exemplo, um cromossoma 1 que apresenta regiões provenientes do cromossoma 1 de origem materna junto com outras regiões do cromossoma 1 de origem paterna). Quando um gâmeta masculino e um gâmeta feminino se unem (fertilização), forma-se um novo organismo diplóide.

    *Fenótipo e Genótipo

    genótipo corresponde à constituição genética de um individuo, o conjunto das determinações genéticas herdadas e que podem ou não, exprimir-se conforme as características do meio em que se desenvolve. O genótipo, é portanto, o projecto genético de um organismo.


    fenótipo designa a aparência do individuo, isto é, o conjunto de características observáveis - anatómicas, morfológicas, fisiológicas - que resultam da interacção entre o genótipo e o meio ambiente onde ocorre o desenvolvimento. É, portanto, o conjunto de caracteres individuais de origem genética que receberam modificações decorrentes da relação com o meio.

    *Gene



    O que é 
    O gene é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma seqüência específica de ácidos nucléicos (biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucléicos: ácido desoxirribonucléico – DNA- e ácido ribonucléico – RNA).
    Funções, localização e outras informações 
    Os genes controlam não só a estrutura e as funções metabólicas das células, mas também todo o organismo. Quando localizados em células reprodutivas, eles passam sua informação para a próxima geração.

    Quimicamente, cada gene é constituído por uma seqüência de DNA que forma nucleotídeos (compostos ricos em energia e que auxiliam os processos metabólicos, principalmente, as biossínteses na maioria das células).

    Os nucleotídeos são compostos por uma base nitrogenada, uma pentose (açúcar com cinco átomos de carbono) e um grupo fosfato. As bases nitrogenadas podem ser classificadas em: pirimidinas e purinas.

    O gene geralmente localiza-se intercalado com as seqüências de DNA não codificado por proteínas. Estas seqüências são designadas como “DNA inútil”. Quando este tipo de DNA ocorre dentro de um gene, a porção codificada é classificada como parte não codificada.

    *Herança Genética (hereditariedade)


    As leis da hereditariedade sobre as quais a moderna ciência da genética está baseada foram descobertas por um monge austríaco chamado Gregor Mendel. Apesar de sua importância, as descobertas de Mendel permaneceram virtualmente desconhecidas por mais de 30 anos após ele ter completado os seus experimentos - embora seus artigos científicos tenham estado disponíveis nas maiores bibliotecas da Europa e dos Estados Unidos da América.
    Johann Mendel nasceu em 22 de julho de 1822, em Heinzendorf, Áustria. Ele recebeu o nome de Gregor quando ele entrou para o monastério em Brünn, Moravia (agora Brno, República Tcheca) em 1843. Ele estudou por dois anos no Philosophical Institute em Olmütz (agora Olomouc, República Tcheca), antes de ir para Brünn. Ele tornou-se padre em 1847. Pela maior parte dos próximos 20 anos ele ensinou em uma faculdade vizinha, exceto por dois anos em que ele estudou na University of Vienna (1851-53). Em 1868 Mendel foi eleito abade do monastério.
    Os famosos experimentos de Mendel com as ervilhas de jardim iniciaram-se em 1856 nos jardins do monastério onde ele vivia. Ele propôs que a existência de características tais como as cores das flores é devido a ocorrência de um par de unidades elementares de hereditariedade, agora conhecidas como genes. Mendel apresentou seu trabalho para uma sociedade de ciência natural local em 1865 em um artigo intitulado "Experiments with Plant Hybrids." As tarefas administrativas após 1868 manteve-o tão ocupado que ele não pode dar continuidade as suas pesquisas. Ele viveu o resto da vida em relativa obscuridade, morrendo em 6 de janeiro de 1884. Em 1900, pesquisas independentes realizadas por outros pesquisadores confirmaram os resultados de Mendel.
    Fonte: www.geocities.com

    *Cariótipo


    O cariótipo (derivada da palavra Grega: karyon = para nó e typos = para forma), representa o conjunto diplóide (2N) de cromossomos das células somáticas de um organismo. 

    Um cariótipo pode ser representado por meio de imagem dos cromossomos (cariograma) ou pela ordenação de acordo com o tamanho dos cromossomos em esquema fotográfico (idiograma). 

    Através da montagem de um cariótipo, é possível determinar a normalidade ou anormalidade (síndromes cromossômicas), ocasionadas por alterações mutagênicas, polissomias ou monossomias. 

    Na espécie humana, as células somáticas possuem 46 cromossomos (2N = 46), agrupados em 23 pares, sendo: 22 pares autossômicos e 01 par alossômico sexual, diferenciando o gênero de um organismo em masculino e feminino. 

    Cariótipo normal masculino → 46, XY 
    Cariótipo normal feminino → 46, XX

      Um pouco sobre genética...



      A motivação genética: a molécula de DNA.
      A genética é o campo da biologia que estuda a natureza química do material hereditário, isto é, o mecanismo de transferência das informações contidas nos genes, compartilhados de geração em geração (dos pais para os filhos).

      Além de auxiliar na identificação de anormalidades cromossômicas, ainda durante o desenvolvimento embrionário, promove em caráter preventivo e curativo, a utilização de terapias gênicas como medidas corretivas.

      A maior colaboração para a genética atual foi dada pelo monge Gregor Mendel, através de seus experimentos com ervilhas e a proposição de suas leis (segregação independente), mesmo antes de se conhecer a estrutura da molécula de DNA.

      Dentre o ramo da Genética existem vários conceitos. Abaixo mostramos alguns.(Clique nos links para saber mais)

      *Cariótipo→ Conjunto de cromossomos de cada célula de um organismo. 

      *Herança Genética (hereditariedade)→ Transmissão das informações genéticas de pais para filhos durante a reprodução. 

      *Gene→ Seguimento da molécula de DNA que contém uma instrução gênica codificada para a síntese de uma proteína. 


       Genótipo→ Constituição genética de um indivíduo que em interação com o meio ambiente determina suas características. 



      *Fenótipo  → Características ou conjunto de características físicas, fisiológicas ou comportamentais de um ser vivo. 




      *Cromossomos→ Cada um dos longos filamentos presentes no núcleo das células eucarióticas, constituídos basicamente por DNA e proteínas. 


      Cromossomos Homólogos → Cada membro de um par de cromossomos geneticamente equivalentes, presentes em uma célula diplóide, apresentando a mesma seqüência de lócus gênico. 

      Lócus Gênico → Posição ocupada por um gene no cromossomo. 

      Homozigótico → Indivíduo em que os dois genes alelos são idênticos. 

      Heterozigóticos → Indivíduos em que os dois alelos de um gene são diferentes entre si. 

      Dominância → Propriedade de um alelo (dominante) de produzir o mesmo fenótipo tanto em condição homozigótica quanto heterozigótica. 

      Segregação dos Alelos → Separação dos alelos de cada gene que ocorre com a separação dos cromossomos homólogos durante a meiose. 

      Co-dominância → Propriedade do alelo de um gene expressar-se sem encobrir ou mesmo mesclar sua expressão com a de seu outro alelo, em indivíduos heterozigóticos. 

      Interação Gênica → Ação combinada de dois ou mais genes na produção de uma mesma característica.

      Herança Quantitativa (Poligênica) → Tipo de herança biológica em que uma característica é codificada por dois ou mais genes, cujos alelos exercem efeitos cumulativos sobre a intensidade da característica (peso, altura, pigmentação da pele).