Origem Humana

A origem do homem é estudada através de armas, desenhos, e ossos, isso porque não existia a escrita, sendo que o período da pré-história é por volta do ano 4000 a.C. A evolução do homem divide-se em três etapas:


1. Paleolítico: conhecido também como a idade da pedra lascada é dividido em Paleolítico superior e inferior, que vai de 500.00 – 30.000 a. C 30.000 – 8.000 a.C.
2. Neolítico: conhecido também como a nova idade da pedra, vai do ano 8.000 – 5.000 a.C.
3. idade dos metais: vai do ano 5.000 – 4.000 a.C.

Muitas descobertas, não foram feitas pelos homens, mas de modo em que ninguém precisou procurá-las. O homem, com o passar do tempo foi evoluindo, passando de uma “espécie” para a outra ganhando as características que hoje conhecemos. Vejamos a explicação científica para essa evolução.

Australopithecus: que significa macaco do sul, ele media até 115 centímetros de altura, andavam na posição vertical, e usavam como armas ou como instrumentos paus e pedras, não usavam a palavra como forma de comunicação, mais 2,5 milhões de anos começaram a caçar carne, pois para digerir, seria para eles bem melhor, sendo que a partir daí seu sistema fisiológico, fazendo com que seu estômago diminuísse.

Homo Habilis: seu nome significa homem habilidoso, pelo fato de ter habilidade com as mãos, e com instrumentos de trabalho, seu cérebro era um pouco maior do que o Australopithecus, ou seja, mais inteligente e bem mais habilidoso do que outras espécies, fazendo assim, com que evoluíssem mais.

Homo Herectus: quer dizer homem direito, com a altura e a inteligência quase de aproximando do homem atual. “Descobriu” o fogo, e por esse motivo foi distinguido em meio a muitas espécies.

Homo sapiens: Surgiu há 250 mil anos, com a evolução do homo herectus, e com toda a evolução se tornou o homo sapiens, que continua evoluindo e se tornando a espécie dominante.


Depois de todas essas espécies, vem a era glacial, surge o Homem de Cro-Magnum, o homem de Neandertal, que brigam entre si, e quem sempre vence é o homem de Neandertal, com essas vitórias a espécie de Neandertal acaba entrando em extinção. Há trinta anos chega a Era Glacial em que os homens terão que começar a plantar e caçar para sobreviver.

Com essas evoluções, o homem foi tomando sua “forma” e “independência” até se tornar o homem atual.

Fonte: www.colegioweb.com.br/historia/origem-do-homem

Terra pode ter sido totalmente congelada por duas vezes


Terra pode ter sido totalmente congelada por duas vezes















Há duas hipóteses para as glaciações terrestres entre 716 e 630 milhões de anos atrás. Novos dados reforçam a hipótese de uma Terra totalmente congelada.[Imagem: Zina Deretsky, National Science Foundation]

Terra "bola de neve"
Um grupo internacional de geólogos afirma ter encontrado evidências de que os oceanos congelaram-se totalmente até o Equador há 716,5 milhões de anos, dando nova precisão a uma hipótese longamente discutida de que a Terra, nessa época, pode ter-se transformado em uma enorme bola de gelo.
As novas descobertas, baseadas em uma análise de antigas rochas tropicais que são encontradas no noroeste do Canadá, reforçam a teoria de que nosso planeta já foi inteiramente coberto de gelo em todas as latitudes, durante alguns períodos de forte resfriamento no passado.
Glaciações
"Esta é a primeira vez que se demonstrou que a glaciação Sturtiana ocorreu em latitudes tropicais, fornecendo evidências diretas de que essa glaciação particular foi um evento no qual a Terra era uma bola de neve," afirma Francis Macdonald, da Universidade de Harvard.
Os novos dados sugerem ainda que a glaciação Sturtiana durou pelo menos cinco milhões de anos. Juntamente com a glaciação Marinoana, estas foram as maiores eras do gelo que se sabe terem ocorrido sobre a Terra.
Agora os cientistas argumentam que elas foram tão intensas quanto se suspeitava, transformando a Terra em um planeta de gelo.
Evolução e a origem dos animais
Mesmo em uma Terra que mais se parecia com uma bola de neve, contudo, haveria gradientes de temperatura, e é provável que o gelo do mar fosse dinâmico, fluindo, desbastando-se e formando manchas locais de mar aberto, proporcionando refúgio para a vida.
"O registro fóssil sugere que todos os grandes grupos eucarióticos, com a possível exceção de animais, existia antes da glaciação Sturtiana", afirma Macdonald.
"As perguntas que surgem são: Se existiu mesmo uma Terra congelada, como é que estes eucariontes sobreviveram? Será que a 'Terra bola de neve' Sturtiana estimulou a evolução e a origem dos animais?"
"De uma perspectiva evolucionária", acrescenta ele, "nem sempre é uma coisa ruim para a vida na Terra enfrentar um forte estresse," acrescenta ele.
Rochas tropicais
As rochas que Macdonald e seus colegas analisaram no território canadense do Yukon mostram depósitos glaciais e outros sinais de glaciação, como clastos estriados, detritos gerados pelo atrito do gelo e deformação de sedimentos moles.
Os cientistas foram capazes de determinar, com base no magnetismo e na composição dessas rochas, que 716,5 milhões de anos atrás as pedras estavam localizadas ao nível do mar nos trópicos, numa latitude de cerca de 10 graus.
Glaciação vulcânica
Os cientistas não sabem exatamente o que causou essa glaciação e nem o que acabou com ela, mas Macdonald afirma que sua idade de 716,5 milhões de anos se aproxima da idade de uma grande província ígnea - composta por rochas formadas pelo magma que esfriou - que estende por mais de 1.500 km do Alasca até a Ilha Ellesmere, no extremo nordeste do Canadá.
Esta coincidência pode significar também que a glaciação foi iniciada ou seja encerrada por atividade vulcânica.
Bibliografia:

Calibrating the Cryogenian
Francis A. Macdonald, Mark D. Schmitz, James L. Crowley, Charles F. Roots, David S. Jones, Adam C. Maloof, Justin V. Strauss, Phoebe A. Cohen, David T. Johnston, Daniel P. Schrag
Science
5 March 2010
Vol.: 327. no. 5970, pp. 1241 - 1243
DOI: 10.1126/science.1183325

É verdade que os gatos de 3 cores só podem ser fêmeas?


Sim, é verdade!
Bem, para entender é preciso saber que a cor da pelagem é uma caracterítica herdada dos pais (gatos) do animal e os genes das cores que existem nos gatos (amarelo, preto e branco) estão presentes no cromossomo X. Quando ocorre a fecundação o material genético do pai e da mãe se une para formar o filhote, a mãe passa o cromossomo do tipo X (ela tem XX) e do pai (ele é XY), um cromossomo X, que vai originar uma fêmea (XX) ou Y, que vai formar um macho (XY).
A cor da pelagem está ligada ao cromossomo X e cada gato possui um par de genes relativos à cor e esses genes podem ser do tipo dominante ou recessivo. Assim, para que a fêmea tenha três cores ela precisa ter um cromossomo X da cor branca e outro X da cor amarela. Os gatos machos não possuem dois cormossomos X, eles possuem em mais que 99% dos casos cromossomos XY.
Então, somente fêmeas podem ser tricolores pois podem carregar dois genes de cor diferente em cada cromossomo X. Essa combinação resulta em gatos brancos com manchas pretas e amarelas, ou vice-versa! Mas atenção! Como resultado de uma anomalia, um gato macho pode apresentar dois cromossomos X (o com o gene amarelo e o com o branco) e um Y (XXY). Isto pode gerar um gato macho com três cores, porém, isto é considerado uma aberração cromossômica muito rara que resulta em um gato macho tricolor estéril.
Se você ver um gato com três cores por aí, pode apostar que é uma fêmea, com mais de 99% de chances de acertar!

Cientistas descobrem novas espécies bizarras em Papua

Um sapo verde brilhante com grandes olhos negros, aranhas e uma lagartixa estão entre as 50 novas espécies de animais encontradas pelos cientistas nas montanhas remotas de Papua Nova Guiné, cuja expedição colheu informações em julho e agosto de 2008. As descobertas foram anunciadas nesta quarta-feira pela Conservation International (CI) uma organização baseada em Washignton DC, que trata da conservação do meio ambiente. A equipe de cientistas que passou vários meses na Papua Nova-Guiné, analisou mais de 600 espécies animais, descobrindo um número grande de animais que ainda não haviam sido descobertos. As novas descobertas incluem:

Os anfíbios:

– Um exemplar marrom (Oreophryne sp) encontrado por Steve Richards, do Museu da Austrália do Sul, em julho de 2008. Este sapo foi encontrado nos montanhas de pedra calcária e pertence a um grupo de sapos bastante comum em florestas tropicais muito úmidas como as encontradas na Papua. Tem uma forte coaxada. Este exemplar como outros de sua família coloca seus ovos em folhas ou no solo de onde saem pequeninos sapos diretamente.

– Um sapo (Litoria SP) que descoberto, produz um forte som, como um apito, quando procura por companheiro para se reproduzir. Esta chamada é capaz de ser distinguida mesmo através do som de uma cascata bem próxima. Os sapos desta família podem ter aparências muito diversas e é o som que produzem que melhor pode identificar membros da espécie. Este coloca seus ovos embaixo de pedras em margens rasas.
– O maior sapo encontrado foi o (Nyctimystes sp) grande, com olhos negros num corpo verde e brilhante foi descoberto próximo as águas limpas de um riacho montanhoso. Este sapo, encontrado nas florestas tropicais da Nova Guiné, põe os seus ovos sob pedras nas margens de rios ou riachos. Seus girinos têm bocas grandes com grande potencial de sucção que eles usam para se agarrem às pedras e não serem levados rio abaixo.
Os pesquisadores da Conservation International que exploraram a região foram cientistas da universidade canadense da British Columbia, e da universidade estadual de Monclair no estado de Nova Jersey, assim como cientistas locais da Papua-Nova Guiné, liderados por Steve Richards.
Craig Franklin, professor de zoologia da universidade de Queensland ma Austrália, que estuda sapos, lembra que a descoberta da nova espécie de rã é bastante significativa; e que os anfíbios são “freqüentemente considerados como um excelente bio-indicador da saúde ambiental. Muitas vezes vemos declínio no número de sapos como ponteiro indicando uma interferência direta no meio ambiente.”
Entre os répteis, um belíssimo e único exemplar de lagartixa (Cyrtodactylus sp) foi encontrado na densa floresta de Tualapa. Esta lagartixa subia troncos de arvores cobertos por limo, em plena chuva tropical. Diferente da maioria das lagartixas, esta depende de unhas fortes e agudas para subir até as copas das árvores e se banquetear com insetos.


Diversos tipos de aranhas foram encontrados nesta expedição. Entre elas:
A aranha verde translúcida (Orthrus sp) que pula, encontrada por Wayne Maddison do Museu de Biodiversidade Beaty, da universidade de British Columbia no Canadá. As aranhas que pulam em geral conseguem pular uns 15 cm do chão, não têm patas longas para pular, porque seu pulo é acionado pela pressão do sangue – os músculos das pernas se contraem empurrando o sangue para as pernas que ficam em pé, produzindo então o pulo.

E também entre muitas outras a aranha (Tabuina varirata) encontrada numa árvore na floresta. Este aranha é ainda mais especial, porque não é só uma espécie diferente, ela também pertence a um gênero desconhecido. Pertence a subfamília Cacalodinae, um grupo distinto, que pertence unicamente à Nova Guiné. Nada se sabe sobre ela, exceto seu habitat.
Para mais informações sobre estas descobertas, visite o portal da Conservation International, clicando AQUI.

Biomassa



Do ponto de vista da geração de energia, o termo biomassa abrange os derivados recentes de organismos vivos utilizados como combustíveis ou para a sua produção. Do ponto de vista da ecologia, biomassa é a quantidade total de matéria viva existente num ecossistema ou numa população animal ou vegetal. Os dois conceitos estão, portanto, interligados, embora sejam diferentes.
Na definição de biomassa para a geração de energia excluem-se os tradicionais combustíveis fósseis, embora estes também sejam derivados da vida vegetal (carvão mineral) ou animal (petróleo e gás natural), mas são resultado de várias transformações que requerem milhões de anos para acontecerem. A biomassa pode considerar-se um recurso natural renovável, enquanto que os combustíveis fósseis não se renovam a curto prazo.
A biomassa é utilizada na produção de energia a partir de processos como a combustão de material orgânico produzida e acumulada em um ecossistema, porém nem toda a produção primária passa a incrementar a biomassa vegetal do ecossistema. Parte dessa energia acumulada é empregada pelo ecossistema para sua própria manutenção. Suas vantagens são o baixo custo, é renovável, permite o reaproveitamento de resíduos e é menos poluente que outras formas de energias como aquela obtida a partir de combustíveis fósseis.
A queima de biomassa provoca a liberação de dióxido de carbono na atmosfera, mas como este composto havia sido previamente absorvido pelas plantas que deram origem ao combustível, o balanço de emissões de CO2 é nulo.

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Biomassa - Combustível


Um dos primeiros empregos da biomassa pelo ser humano para adquirir energia teve início com a utilização do fogo como fonte de calor e luz. O domínio desse recurso natural trouxe ao homem a possibilidade de exploração dos minerais, minérios e metais, marcando novo período antropológico. A madeira do mesmo modo foi por um longo período de tempo a principal fonte energética, com ela a cocção, a siderurgia e a cerâmica foram empreendidas. Óleos de fontes diversas eram utilizados em menor escala. O grande salto da biomassa deu-se com o advento da lenha na siderurgia, no período da Revolução Industrial.
Nos anos que compreenderam o século XIX, com a revelação da tecnologia a vapor, a biomassa passou a ter papel primordial também para obtenção de energia mecânica com aplicações em setores na indústria e nos transportes. A despeito do início da exploração dos combustíveis fósseis, como o carvão mineral e o petróleo, a lenha continuou desempenhando importante papel energético, principalmente nos países tropicais. No Brasil, foi aproveitada em larga escala, atingindo a marca de 40% da produção energética primária, porém, para o meio-ambiente um valor como esse não é motivo para comemorações, afinal, o desmatamento das florestas brasileiras aumentou nos últimos anos.
Durante os colapsos de fornecimento de petróleo que ocorreram durante a década de 1970, essa importância se tornou evidente pela ampla utilização de artigos procedentes da biomassa como álcool, gás de madeira, Biogás e óleos vegetais nos motores de combustão interna. Não obstante, os motores de combustão interna foram primeiramente testados com derivados de biomassa, sendo praticamente unânime a declaração de que os combustíveis fósseis só obtiveram primazia por fatores econômicos, como oferta e procura, nunca por questões técnicas de adequação.
Para obtenção das mais variadas fontes de energia, a biomassa pode ser utilizada de maneira vasta, direta ou indiretamente. O menor percentual de poluição atmosférica global e localizado, a estabilidade do ciclo do carbono e o maior emprego de mão-de-obra, podem ser mencionados como alguns dos benefícios de sua utilização.
Igualmente, em relação a outras formas de energias renováveis, a biomassa, como energia química, tem posição de destaque devido à alta densidade energética e pelas facilidades de armazenamento, câmbio e transporte. A semelhança entre os motores e sistemas de produção de energia de biomassa e de energia fóssil é outra vantagem, dessa forma a substituição não teria um efeito tão impactante nem na indústria de produção de equipamentos nem nas bases instituídas para transporte e fabricação de energia elétrica.

Biomassa - Materiais


  • A lenha é muito utilizada para produção de energia por biomassa. No Brasil, já representou 40% da produção energética primária. A grande desvantagem é o desmatamento das florestas;
  • Bagaço de cana-de-açúcar;
  • Serrim ou serradura de madeira;
  • Papel já utilizado;
  • Galhos e folhas decorrentes da poda de árvores em cidades ou casas;
  • Embalagens de papelão descartadas após a aquisição de diversos eletrodomésticos ou outros produtos.
  • Casca de arroz.
  • Capim-elefante
  • Lodo de ETE: Especialmente os provenientes do processo de lodos ativados amplamente utilizados na industria têxtil.

Biomassa - Produtos derivados


Alguns exemplos de produtos derivados da biomassa são:
  • Bio-óleo: líquido negro obtido por meio do processo de pirólise cujas destinações principais são aquecimento e geração de energia elétrica.
  • Biogás: metano obtido juntamente com dióxido de carbono por meio da decomposição de materiais como resíduos, alimentos, esgoto e esterco em digestores de biomassa.
  • Biomass-to-Liquids: líquido obtido em duas etapas. Primeiro é realizado um processo de gaseificação, cujo produto é submetido aoprocesso de Fischer-Tropsch. Pode ser empregado na composição de lubrificantes e combustíveis líquidos para utilização em motores do ciclo diesel.
  • Etanol Celulósico: etanol obtido alternativamente por dois processos. Em um deles a biomassa, formada basicamente por moléculas de célulose, é submetida ao processo de hidrólise enzimática, utilizando várias enzimas, como a celulase, celobiase e β-glicosidase. O outro processo é composto pela execução sucessiva das três seguintes fases: gasificação, fermentação e destilação.
  • Bioetanol "comum": feito no Brasil à base do sumo extraído da cana de açúcar (caldo-de-cana). Há países que empregam milho (caso dos Estados Unidos) e beterraba (da França) para a sua produção. O sistema à base de cana-de-açúcar empregado no Brasil é mais viável do que o utilizado pelo americano e francês.
  • Biodiesel: Éter produzido com óleos vegetais como do dendê, da mamona, do sorgo e da soja, etc.
  • Óleo vegetal: Pode ser usado em Motores diesel usando a tecnologia Elsbett
  • Lenha: Forma mais antiga de utilização da Biomassa.
  • Carvão vegetal: Sólido negro optido pela Carbonização pirogenal da lenha ou Carbonização Hidrotermal.
  • Turfa: Material organico, semi decomposto encontrado em regiões pantanosas.


Biomassa - Empreendimentos no Brasil


No Brasil existem algumas iniciativas neste setor, sobretudo na seção de transportes. A USGA, éter etílico, óleo de mamona e alguns compostos de álcool como a azulina e a motorina, foram produzidos em substituição à gasolina ou ao Diesel com sucesso, da década de 1920 até os primeiros dias da dezena seguinte; período do colapso decorrente da Primeira Guerra Mundial.
A mistura do álcool na gasolina, iniciada por lei em 1931, permitiu ao Brasil a melhoria do resultado dos motores de combustão de forma garantida e higiênica; o uso de aditivos veneníferos como o chumbo tetra etílico, que de maneira similar foram utilizados em outros países para o aumento das características antidetonantes da gasolina, foi evitado. É de grande importância tal aumento, pois facilita o uso de maior taxa de compressão nos motores a explosão.
O Pró Álcool praticado nos anos de 1970, consolidou a opção do álcool como alternativa à gasolina. Não obstante os problemas enfrentados como queda nos valores internacionais do petróleo e oscilações no preço do álcool, que afetaram por várias vezes a oferta interna do álcool, os efeitos da estratégia governamental sobrevivem em seus incrementos. A gasolina brasileira é uma mistura contendo 25% de álcool e a metodologia de fabricação do carro a álcool atingiu níveis de excelência. Os problemas enfrentados na década de 1990 de desabastecimento de álcool que geraram a queda na busca do carro a álcool deixaram de ser uma ameaça ao consumidor graças à recente oferta dos carrosbicombustíveis.
Recentemente, o programa do biodiesel está sendo implantado para a inserção do óleo vegetal como complementar ao óleo diesel. Primeiramente a mistura será de até 2% do derivado da biomassa no diesel com um aumento gradativo até o percentual de 20% num período de dez anos.
O experimento brasileiro não está limitado apenas à esfera dos transportes, o setor de energia elétrica tem sido favorecido com a injeção de energia procedente das usinas de álcool e açúcar, geradas a partir da incineração do bagaço e da palha da cana-de-açúcar. Outros detritos como palha de arroz ou serragem de madeira também sustentam algumas termoelétricas pelo país.

Biomassa - Impactos ambientais


A respeito das conveniências referidas, o uso da biomassa em larga escala também exige certos cuidados que devem ser lembrados, durante as décadas de 1980 e 1990 o desenvolvimento impetuoso da indústria do álcool em nosso país tornou isto evidente. Empreendimentos para a utilização de biomassa de forma ampla podem ter impactos ambientais inquietantes. O resultado poder ser destruição da fauna e da flora com extinção de certas espécies, contaminação do solo e mananciais de água por uso de adubos e outros meios de defesa manejados inadequadamente. Por isso, o respeito à biodiversidade e a preocupação ambiental devem reger todo e qualquer intento de utilização de biomassa.