Sistema digestório - Pancreatite

Pancreatite é a inflamação do pâncreas.


O pâncreas é um órgão situado na parte superior do abdômen, aproximadamente atrás do estômago.
É um órgão com várias funções, sendo parte responsável pela produção de insulina e parte responsável pela produção de substâncias necessárias para a digestão dos alimentos.
A pancreatite pode ser aguda ou crônica.
Existem duas causas responsáveis pela grande maioria dos casos de pancreatite:
-os cálculos na via biliar
-o uso abusivo do álcool.

A bile, produzida pelo fígado, e as substâncias produzidas pelo pâncreas são levadas até o intestino por pequenos canais, e no seu final por um canal único para os dois órgãos
Quando um cálculo (popularmente chamado de pedra), formado na vesícula ou em qualquer parte desses canais, obstrui o fluxo para o intestino pode ocorrer um quadro de pancreatite.
A outra grande causa de pancreatite é o consumo excessivo de álcool. O uso crônico de quantidades excessivas de álcool pode levar tanto a episódios agudos de pancreatite como à própria pancreatite crônica.
Causas bem menos comuns de pancreatite são as produzidas por:
-certos medicamentos

-infecções virais como a caxumba

-traumatismo abdominal (graves acidentes de carro, por exemplo)

-excesso de funcionamento da glândula paratireóide

-excesso de triglicerídeos no sangue
-malformações do pâncreas

-exames com uso de contraste nos canais biliares e pancreáticos

Na pancreatite aguda o principal sintoma é dor abdominal. Geralmente é localizada próximo da "boca do estômago", podendo espalhar-se como uma faixa para os lados e para as costas. Náuseas e vômitos costumam ocorrer associados à dor.
Em geral se inicia subitamente e torna-se progressivamente mais forte e contínua.
Na pancreatite crônica, além da dor, pode haver diarréia com eliminação de gordura nas fezes.
Isso ocorre porque, a partir de um certo ponto, o pâncreas torna-se insuficiente na produção de enzimas necessárias para a digestão e absorção da gordura contida nos alimentos. Por esse motivo, nota-se diarréia de intensidade variável, podendo até ser muito intensa, com cheiro rançoso e contendo gordura, que parece como "pingos de azeite boiando na água".
A dor na pancreatite crônica pode ser permanente, necessitando de analgésicos potentes, ou pode aparecer em crises, geralmente provocadas pelo consumo de álcool.

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br

Sistema digestório - Câncer de colo intestinal

O Câncer de intestino é um dos mais freqüentes tumores do tubo digestivo, sendo que a cada ano cerca de 160 mil novos casos são diagnosticados nos Estados Unidos e em torno de 57 mil desses pacientes morrem da doença. Nos países desenvolvidos, esse é um dos casos mais comuns de câncer. Está relacionada com dietas alimentares pobres em fibras. Na falta de fibras, o peristaltismo é mais lento, a mucosa intestinal fica mais tempo em contato com eventuais substâncias cancerígenas presentes nos alimentos.Está entre as principais causas de morte por câncer, considerando os de pulmão, mama na mulher e próstata no homem.No Brasil, este tipo de câncer está em quarto lugar entre os tumores mais freqüentes do sexo masculino, atrás apenas do câncer de estômago, pulmão e próstata. A doença começa sempre como uma lesão benigna que vai evoluindo lentamente até transformar-se num tumor maligno.
Assita este pequeno video que trata mais um pouco sobre este assunto.



Veja tambem:
- Sistema digestório

Sistema digestório


Características do Sistema Digestório


O tubo digestivo apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. A parede do tubo digestivo tem a mesma estrutura da boca ao ânus, sendo formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e adventícia.
Os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação, os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: doce, azedo, salgado e amargo.
A presença de alimento na boca, como sua visão e cheiro, estimula as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias.

Saliva e peristaltismo


A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). O sais, na saliva, neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH levemente ácido (6, 7), ideal para a ação da ptialina. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas (como mostra a figura ao lado), levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. Através dos peristaltismo, você pode ficar de cabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimento chegará ao intestino. Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias.
Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se relaxa, permite a passagem do alimento para o interior do estômago

Estômago e suco gástrico


No estômago, o alimento é misturado com a secreção estomacal, o suco gástrico (solução rica em ácido clorídrico e em enzimas (pepsina e renina).

A pepsina decompõem as proteínas em peptídeos pequenos. A renina, produzida em grande quantidade no estômago de recém-nascidos, separa o leite em frações líquidas e sólidas.
Apesar de estarem protegidas por uma densa camada de muco, as células da mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. Estima-se que nossa superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias. O estômago produz cerca de três litros de suco gástrico por dia. O alimento pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e se mistura ao suco gástrico auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal. O bolo alimentar transforma-se em uma massa acidificada e semilíquida, o quimo.
Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a parte mais importante da digestão.

Intestino delgado, suco pancreático e bile

O intestino delgado é dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado, que apesar de não conter enzimas, tem a importante função, entre outras, de transformar gorduras em gotículas microscópicas.

Hormônios

Durante a digestão, ocorre a formação de certos hormônios. Veja na tabela abaixo, os principais hormônios relacionados à digestão:

  • Hormônio Local de produção Órgão-alvo Função

  • Gastrina Estômago Estômago Estimula a produção de suco gástrico

  • Secretina Intestino Pâncreas Estimula a liberação de bicarbonato

  • Colecistoquinina Intestino Pâncreas e vesícula biliar Estimula a liberação de bile pela vesícula e a liberação de enzimas pelo pâncreas.

  • Enterogastrona Intestino Estômago Inibe o peristaltismo estomacal

Absorção de nutrientes no intestino delgado

O álcool etílico, alguns sais e a água, podem ser absorvidos diretamente no estômago. A maioria dos nutrientes são absorvidos pela mucosa do intestino delgado, de onde passa para a corrente sanguínea.


Aminoácidos e açúcares atravessam as células do revestimento intestinal e passam para o sangue, que se encarrega de distribuí-los a todas as células do corpo. O glicerol e os ácidos graxos resultantes da digestão de lipídios são absorvidos pelas células intestinais, onde são convertidos em lipídios e agrupados, formando pequenos grãos, que são secretados nos vasos linfáticos das vilosidades intestinais, atingindo a corrente sanguínea.



Depois de uma refeição rica em gorduras, o sangue fica com aparência leitosa, devido ao grande número de gotículas de lipídios. Após um refeição rica em açúcares, a glicose em excesso presente no sangue é absorvida pelas células hepáticas e transformada em glicogênio e sendo convertida em glicose novamente assim que a taxa de glicose no sangue cai.

Absorção de água e de sais

Os restos de uma refeição levam cerca de nove horas para chegar ao intestino grosso, onde permanece por três dias aproximadamente. Durante este período, parte da água e sais é absorvida. Na região final do cólon, a massa fecal (ou de resíduos), se solidifica, transformando-se em fezes. Cerca de 30% da parte sólida das fezes é constituída por bactérias vivas e mortas e os 70% são constituídos por sais, muco, fibras, celulose e outros não digeridos. A cor e estrutura das fezes é devido à presença de pigmentos provenientes da bile.

Flora intestinal

No intestino grosso proliferam diversos tipos de bactérias, muitas mantendo relações amistosas, produzindo as vitaminas K e B12, riboflavina, tiamina, em troca do abrigo e alimento de nosso intestino. Essas bactérias úteis constituem nossa flora intestinal e evitam a proliferação de bactérias patogênicas que poderiam causar doenças.

Defecação

O reto, parte final do intestino grosso, fica geralmente vazio, enchendo-se de fezes pouco antes da defecação. A distensão provocada pela presença de fezes estimula terminações nervosas do reto, permitindo a expulsão de fezes, processo denominado defecação.

Fonte: http://www.webciencia.com/11_22digestao.htm

Sistema nervoso

Função do Sistema Nervoso

sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições.
A unidade básica do sistema nervoso é a célula nervosa, denominada neurônio, que é uma célula extremamente estimulável; é capaz de perceber as mínimas variações que ocorrem em torno de si, reagindo com uma alteração elétrica que percorre sua membrana. Essa alteração elétrica é o impulso nervoso.
As células nervosas estabelecem conexões entre si de tal maneira que um neurônio pode transmitir a outros os estímulos recebidos do ambiente, gerando uma reação em cadeia.

Neurônios: células nervosas

Um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dentritos e axônio.
No corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localiza o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.
Os dentritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular.
O axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dentritos, cuja função é transmitir para outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular.
Os corpos celulares dos neurônios estão concentrados no sistema nervoso central e também em pequenas estruturas globosas espalhadas pelo corpo, os gânglios nervosos. Os dentritos e o axônio, genericamente chamados fibras nervosas, estendem-se por todo o corpo, conectando os corpos celulares dos neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares.

Células Glia

Além dos neurônios, o sistema nervoso apresenta-se constituído pelas células glia, ou células gliais, cuja função é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca de metade do volume do nosso encéfalo. Há diversos tipos de células gliais. Os astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias do sangue para as células do sistema nervoso. Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes.

Impulso Nervoso

A despolarização e a repolarização de um neurônio ocorrem devido as modificações na permeabilidade da membrana plasmática. Em um primeiro instante, abrem-se "portas de passagem" de Na+, permitindo a entrada de grande quantidade desses íons na célula. Com isso, aumenta a quantidade relativa de carga positiva na região interna na membrana, provocando sua despolarização. Em seguida abrem-se as "portas de passagem" de K+, permitindo a saída de grande quantidade desses íons. Com isso, o interior da membrana volta a ficar com excesso de cargas negativas (repolarização). A despolarização em uma região da membrana dura apenas cerca de 1,5 milésimo de segundo (ms).
O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso, que se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dentritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular, por isso diz que o impulso nervoso no dentrito é celulípeto. O axônio por sua vez, conduz o impulso em direção às suas extremidades, isto é, para longe do corpo celular; por isso diz-se que o impulso nervoso no axônio é celulífugo.
A velocidade de propagação do impulso nervoso na membrana de um neurônio varia entre 10cm/s e 1m/s. A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída por camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células da glia, principalmente células de Schwann. Entre as células gliais que envolvem o axônio existem pequenos espaços, os nódulos de Ranvier, onde a membrana do neurônio fica exposta.
Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente pela membrana do neurônio, pula diretamente de um nódulo de Ranvier para o outro. Nesses neurônios mielinizados, a velocidade de propagação do impulso pode atingir velocidades da ordem de 200m/s (ou 720km/h ).
Sistema Nervoso
DivisãoPartesFunções gerais
Sistema nervoso central (SNC)Encéfalo
Medula espinal
Processamento e integração de informações
Sistema nervoso periférico (SNP)Nervos
Gânglios
Condução de informações entre órgãos receptores de estímulos, o SNC e órgãos efetuadores (músculos, glândulas...)

Sinapses: transmissão do impulso nervoso entre células

Um impulso é transmitido de uma célula a outra através das sinapses (do grego synapsis, ação de juntar). A sinapse é uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Estas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares.
As terminações de um axônio podem estabelecer muitas sinapses simultâneas.
Na maioria das sinapses nervosas, as membranas das células que fazem sinapses estão muito próximas, mas não se tocam. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares (o espaço sináptico ou fenda sináptica).
Quando os impulsos nervosos atingem as extremidades do axônio da célula pré-sináptica, ocorre liberação, nos espaços sinápticos, de substâncias químicas denominadas neurotransmissores ou mediadores químicos, que tem a capacidade de se combinar com receptores presentes na membrana das célula pós-sináptica, desencadeando o impulso nervoso. Esse tipo de sinapse, por envolver a participação de mediadores químicos, é chamado sinapse química.
Os cientistas já identificaram mais de dez substâncias que atuam como neurotransmissores, como a acetilcolina, a adrenalina (ou epinefrina), a noradrenalina (ou norepinefrina), a dopamina e a serotonina.

Impulso Nervoso

Impulso nervoso.

Sinapses Neuromusculares

A ligação entre as terminações axônicas e as células musculares é chamada sinapse neuromuscular e nela ocorre liberação da substância neurotransmissora acetilcolina que estimula a contração muscular.

Sinapses Elétricas

Em alguns tipos de neurônios, o potencial de ação se propaga diretamente do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico, sem intermediação de neurotransmissores. As sinapses elétricas ocorrem no sistema nervoso central, atuando na sincronização de certos movimentos rápidos.

Leia também

  • Sistema Nervoso Central
  • Sistema Nervoso Periférico
  • Distúrbios do Sistema Nervoso
  • Sistema Linfático
  • O cerebro

Sistema nervoso :O cérebro

O que é o cérebro?

cérebro é a parte do sistema nervoso central que fica dentro do crânio. É a parte mais desenvolvida e a mais volumosa do encéfalo, pesa cerca de 1,3 kg e é uma massa de tecido cinza-róseo. Quando cortado, o cérebro apresenta duas substâncias diferentes: uma branca, que ocupa o centro, e outra cinzenta, que forma o córtex cerebral. O córtex cerebral está dividido em mais de quarenta áreas funcionalmente distintas. Cada uma delas controla uma atividade específica. A presença de grande áreas cerebrais relacionadas ao controle da face e das mãos explica por que essas partes do corpo têm tanta sensibilidade. No córtex estão agrupados os neurônios.
Cérebro.

Componentes do cérebro

O cérebro é composto por cerca de 100 bilhões de células nervosas, conectadas umas às outras e responsáveis pelo controle de todas as funções mentais. Além das células nervosas (neurônios), o cérebro contém células da glia (células de sustentação), vasos sangüíneos e órgãos secretores.
Ele tem três componentes estruturais principais: os grandes hemisférios cerebrais, em forma de abóbada (acima), o cerebelo, menor e com formato meio esférico (mais abaixo à direita), e o tronco cerebral (centro).
No tronco cerebral, destacam-se a medula alongada ou bulbo raquiano (o alargamento central) e o tálamo (entre a medula e os hemisférios cerebrais).
  • Os hemisférios cerebrais são responsáveis pela inteligência e pelo raciocínio.
  • O tronco encefálico, formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pela medula oblonga, conecta o cérebro à medula espinal, além de coordenar e entregar as informações que chegam ao encéfalo. Controla a atividade de diversas partes do corpo.
  • O mesencéfalo recebe e coordena informações referentes ao estado de contrações dos músculos e à postura, responsável por certos reflexos.
  • O cerebelo ajuda a manter o equilíbrio e a postura.
  • O bulbo raquiano está implicado na manutenção das funções involuntárias, tais como a respiração.
  • A ponte é constituída principalmente por fibras nervosas mielinizadas que ligam o córtex cerebral ao cerebelo.
  • O tálamo age como centro de retransmissão dos impulsos elétricos, que viajam para e do córtex cerebral.

Funções dos hemisférios cerebrais direito e esquerdo

Embora os hemisférios cerebrais tenham uma estrutura simétrica, ambos com os dois lóbulos que emergem do tronco cerebral e com áreas sensoriais e motoras, certas funções intelectuais são desempenhadas por um único hemisfério. Geralmente, o hemisfério dominante de uma pessoa ocupa-se da linguagem e das operações lógicas, enquanto que o outro hemisfério controla as emoções e as capacidades artísticas e espaciais. Em quase todas as pessoas destras e em muitas pessoas canhotas, o hemisfério dominante é o esquerdo. Esses dois hemisférios são conectados entre si por uma região denominada corpo caloso.

Funções do cérebro

O cérebro é o centro de controle do movimento, do sono, da fome, da sede e de quase todas as atividades vitais necessárias à sobrevivência. Todas as emoções, como o amor, o ódio, o medo, a ira, a alegria e a tristeza, também são controladas pelo cérebro. Ele está encarregado ainda de receber e interpretar os inúmeros sinais enviados pelo organismo e pelo exterior.
Os cientistas já conseguiram elaborar um mapa do cérebro, localizando diversas regiões responsáveis pelo controle da visão, da audição, do olfato, do paladar, dos movimentos automáticos e das emoções, entre outras. No entanto, pouco ainda se sabe sobre os mecanismos que reagem o pensamento e a memória.

Leia também:

Doação de sangue - Resumo


Grupos sanguíneos compatíveis

Obs.: Sangue negativo só recebe negativo.
Sangue Tipo:Recebe Tipo:
A+A+ ou A- ou O-
A-A- ou O-
B+B+ ou B- ou O-
B-B- ou O-
AB+AB+ ou AB- ou O-
AB-AB- ou O-
O+O+ ou O-
O-O-

Condições mínimas para doar sangue

  • Idade entre 18 e 60 anos;
  • Peso acima de 50 kg;
  • Nunca ter contraído doenças contagiosas ou de risco. Exemplos comuns: Malária, Sífilis, Hepatite, doença de Chagas, Diabete, AIDS, doença cardíaca, Convulsões, Hipertensão Arterial grave, Câncer, Colagenosa e Lepra;
  • Não ter tido gripe e febre nos últimos 7 dias;
  • Não ser gestante;
  • Não ter recebido transfusão nos últimos 10 anos;
  • Não ter realizado cirurgia nos últimos meses;

Prazo de doações

  • Homens podem doar sangue a cada 60 dias;
  • Mulheres a cada 90 dias.

Ao doar sangue...

  • De manhã, tomar café normalmente.
  • À tarde, almoçar evitando alimentos gordurosos e comparecer 3 horas após a refeição;


Links

Cadastros e maiores informações sobre doação de sangue no site abaixo:
www.hemopa.pa.gov.br/

As hemorragias - O que fazer?

As hemorragias

O controle da hemorragia deve ser feito imediatamente, pois uma hemorragia abundante e não controlada pode causar morte em 3 a 5 minutos.
  • A hemorragia externa é a perda de sangue ao rompimento de um vaso sanguíneo (veia ou artéria). Quando uma artéria é atingida, o perigo é maior. Nesse caso, o sangue é vermelho vivo e sai em jatos rápidos e fortes.
  • Quando as veias são atingidas, o sangue é vermelho escuro, e sai de forma lenta e contínua.
  • A hemorragia interna é o resultado de um ferimento profundo com lesão de órgãos internos.

Sangramentos externos - o que fazer

  • Procure manter o local que sangra em plano mais elevado que o coração.
  • Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo dobrado ou com uma das mãos. Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os dedos e mantenha unidas. Ainda, caso o sangramento não cesse, pressione com mais firmeza por mais 10 minutos.
  • Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura firme, mas que permita a circulação do sangue. Se o sangramento persistir através do curativo, ponha novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de eventuais coágulos.
  • Observação: Quando houver sangramentos intensos nos membros e a compressão não for suficiente para estancá-los, comprima a artéria ou a veia responsável pelo sangramento contra o osso, impedindo a passagem de sangue para a região afetada.

O que não deve fazer

  • Não deve tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos;
  • Não deve aplicar substâncias como pó de café ou qualquer outro produto.

Sangramentos internos - como verificar o que fazer

  • Acidentes graves, sobretudo com a presença de fraturas podem causar sangramentos internos.
  • A hemorragia interna pode levar rapidamente ao estado de choque e, por isso, a situação deve ser acompanhada e controlada com muita atenção para os sinais externos: pulso fraco e acelerado, pele fria e pálida, mucosas dos olhos e da boca brancas, mãos e dedos arroxeados pela diminuição da irrigação sanguínea, sede, tontura e inconsciência.
  • Não dê alimentos à vítima e nem aqueça demais com cobertores.
  • Peça auxílio médico imediato.

Sangramentos nasais - o que fazer

  • Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada, evitando que o sangue vá para a garganta e seja engolido, provocando náuseas.
  • Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local.
  • Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente e não assoe o nariz.
  • Se a hemorragia persistir, volte a comprimir a narina e procure socorro médico.

Torniquetes - o que fazer

O torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como último recurso quando não há a parada do sangramento. Veja como:
  • Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento, enrolando-o firmemente duas vezes. Amarre-o com um nó simples.
  • Em seguida, amarre um bastão sobre o nó do tecido. Torça o bastão até estancar o sangramento. Firme o bastão com as pontas livres da tira de tecido.
  • Marque o horário em que foi aplicado o torniquete.
  • Procure socorro médico imediato.
  • Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do membro afetado.

Glóbulos vermelhos

Os glóbulos vermelhos são corpúsculos vermelhos do sangue. Um milímetro cúbico do sangue contém cerca de cinco milhões de corpúsculos ou glóbulos vermelhos, chamados também de eritrócitos ou hemácias. Uma variação de 4 a 6 milhões é considerada normal e uma de 8 milhões pode ser encontrada em indivíduos que vivem em regiões de grande altitude. Esse número pode ser menor que 1 milhão em caso de anemia grave. Os glóbulos vermelhos contem hemoglobina.
Veja abaixo um esquema geral das principais alterações morfo-fisiológicas dos eritrócitos:

Eritrócitos Normais

A imagem abaixo mostra um esfregaço de sangue em lâmina de vidro observado em microscópio sob objetiva de imersão a óleo. Observa-se eritrócitos (hemácias) normocrômicas indicando boa saturação de hemoglobina. No centro, observamos um neutrófilo segmentado. As estruturas menores, densas, são as plaquetas.
Hemácias normais com um neutrófilo no centro e plaquetas (pequenas) espalhadas.
Através do exame do esfregaço sanguíneo em lâmina de vidro observado em microscópio sob objetiva de imersão a óleo, podemos observar alterações de forma e tamanho, importantes para caracterizar desde deficiências, como a hipocromia e microcitose da anemia carencial, como a macrocitose da carência da vitamina B12 e do acido fólico, como a esferocitose, eliptocitose e drepanocitose das anemias congênitas.

Drepanocitose

Bastante comum no Brasil devido a alta prevalência na raça negra, a Anemia Falciforme é caracterizada pela existência de hemácias falciformes (em forma de foice) ou drepanócito.
Drepanocitose - hemácias em forma de foice.

Esferocitose e Eliptocitose

A esferocitose congênita é caracterizada por um esfregaço em que as hemácias são pequenas e redondas: esferócitos, ocorrendo na anemia hemolítica por exemplo. Neste esfregaço ainda observamos um linfócito normal.
Na eliptocitose as hemácias são alongadas ou ovais, ocorrendo em diversas formas de anemia e anomalias.

Esferocitose

Esferocitose - hemácias pequenas e diminuídas translúcidas.

Eliptocitose

Eliptocitose ou ovalocitose.







Hipocromia e Microcitose

A imagem mostra uma intensa hipocromia caracterizada pelo descoramento das hemácias que se apresentam com o centro pálido. A microcitose (hemácias de tamanho pequeno), e a acentuada anisocitose (variação muito grande no tamanho das hemácias) e poiquilocitose (variação quanto a forma), caracterizam uma grave anemia por deficiência de ferro.
Hipocromia, anisocitose e poiquilocitose.

Composição do sangue

O sangue é formado por um líquido amarelado denominado plasma, no qual se encontram em suspensão milhões de células.
Entre as proteínas plasmáticas, encontram-se a albumina, responsável pela manutenção da pressão osmótica sanguínea; o fibrinogênio e a protombina, que participam na coagulação; e as globulinas, incluindo os anticorpos, proporcionam imunidade face a muitas doenças.
Uma grande parte do plasma (95%) é composta pela água, meio que facilita a circulação de muitos fatores indispensáveis que formam o sangue.
Vaso sanguíneo.
O nível de sal no plasma é semelhante ao nível de sal na água do mar.
Na figura acima, pode-se observar um vaso sanguíneo (cortado ao meio), onde aparecem os elementos figurados (plaquetas, glóbulos vermelhos e brancos), suspensos sobre o plasma sanguíneo.

Elementos Figurados



  • Glóbulos vermelhos

  • Glóbulos brancos

  • Plaquetas



  • Sangue

    Definição de Sangue

    sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em uma pessoa normal sadia, cerca de 45% do volume de seu sangue são células (a maioria de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas).
    O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
    Este movimento circulatório do sangue ocorre devido à atividade coordenada do coração, pulmões e das paredes dos vasos sanguíneos. O sangue transporta ainda muitos sais e substâncias orgânicas dissolvidas.
    No interior de muitos ossos, há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.

    Respiração

    Respiração.

    Plaquetas

    As plaquetas são pequenas massas protoplásticas anucleares, que aderem à superfície interna da parede dos vasos sanguíneos no lugar de uma lesão e fecham o defeito da parede vascular. Tem cerca de 200.000 a 300.000 plaquetas, denominadas trombócitos, no sangue.

    Glóbulos Brancos

    No sangue, temos de 5.000 a 10.000 corpúsculos ou glóbulos brancos(células brancas do sangue), que recebem o nome de leucócitos. De 4.000 a 11.000 glóbulos brancos por mm3. São de vários tipos principais:
    • Neutrófilos - Que fagocitam e destroem bactérias;
    • Eosinófilos - Que aumentam seu número e se ativam na presença de certas infecções e alergias;
    • Basófilos - Que segregam substâncias como a heparina, de propriedades anticoagulantes, e a histamina;
    • Linfócitos - Que desempenham um papel importante na produção de anticorpos e na imunidade celular;
    • Monócitos - Que digerem substâncias estranhas não bacterianas.

    Doenças Sanguíneas

    As doenças do sangue resultam mudanças anormais em sua composição. A redução anômala do conteúdo de hemoglobina ou do número de glóbulos vermelhos é conhecida como anemia. A formação de hemoglobina anômala é característica da anemia falciforme e da talassemia. A leucemia é acompanhada por uma proliferação desordenada de leucócitos.
    A deficiência de qualquer dos fatores necessários à coagulação do sangue provoca hemorragias. Diversas doenças hemorrágicas, como a hemofilia, são hereditárias.

    Anemia

    Introdução

    "Anemia", palavra que do grego significa "privação de sangue". É caracterizada por uma diminuição da quantidade total do número de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina do sangue (concentração de hemoglobina inferior a 0,13g/ml no homem e a 0,12g/ml na mulher).

    Hemoglobina

    A hemoglobina é constituída por um pigmento vermelho chamado heme, que dá a cor vermelha característica do sangue. É um pigmento especial predominante no sangue, cuja função é transportar o oxigênio. Transporta o oxigênio dos pulmões até os tecidos do corpo. Depois, inverte sua função e recolhe o dióxido de carbono, transportando-o até os pulmões para ser expirado.
    A deficiência de hemoglobina provoca a anemia. As alterações da estrutura da hemoglobina podem causar a anemia falciforme.

    Anemia das células falciformes

    A anemia falciforme é um processo hereditário em que a hemoglobina apresenta-se alterada. Conhecida também como anemia drepanocítica, é causada pela existência de hemoglobina anômala ou hemoglobina S, que muda de forma quando a quantidade de oxigênio no sangue se reduz por qualquer motivo. As hemácias que contêm a hemoglobina também mudam, adotando a forma de foice (falciforme).

    Hemácias Falciforme

    Outros tipos de anemia
    Pode-se verificar a anemia em diversos casos patológicos: hemólise, doenças malignas, saturnismo, talassemia, hemorragia, deficiência de vitamina B12, deficiência de ferro, afecções inflamatórias crônicas, etc.
    A mais comum é a anemia ferropênica provocada por um déficit de ferro, elemento essencial para a fabricação de glóbulos vermelhos. A anemia perniciosa é provocada por um déficit de vitamina B12, fundamental para a produção de hemácias.

    Análise de sangue

    Através da análise de sangue, verifica-se a definição das diferentes formas de anemia e determina a sua causa. Destinguem-se:
    • Segundo o volume globular médio (hemácias), as anemias microcíticas, normocíticas, macrocíticas e megalocíticas;
    • Segundo a concentração corpuscular média de hemoglobina (cromia), anemias hipocrônicas ou normocrônicas;
    • Segundo a concentração sérica de ferro e de siderofilina, as anemias hipo, normo ou hipersiderêmicas com siderofilina baixa, normal ou aumentada;
    • Segundo o aspecto da medula óssea, as formas megaloblásticas;
    • Número de reticulócitos do sangue circulante, as anemias arregenerativas ou regenerativas;
    • Localização do fator responsável pela hemólise, as anemias hemolíticas corpusculares ou extracorpusculares.

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    Composição do Sangue
    Glóbulos Vermelhos
    Sistema Circulatório
    Sangramento
    Tipos Sanguíneos / Doação de sangue



    Sistema Circulatório

    Funcionamento do Sistema Circulatório

    Em anatomia e fisiologia, o sistema circulatório é percorrido pelo sangue através das artérias, dos capilares e das veias. Este trajeto começa e termina no coração. O aparelho circulatório é responsável pelo fornecimento de oxigênio, substâncias nutritivas e hormônios aos tecidos; além disso, também exerce a função de transportar os produtos finais do metabolismo (excretas como CO2 e uréia) até os órgãos responsáveis por sua eliminação.
    circulação inicia-se no princípio da vida fetal. Calcula-se que uma porção determinada de sangue complete seu trajeto em um período aproximado de um minuto.

    Vasos sanguíneos

    Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual o sangue circula. Há três tipos principais: as artérias, que levam sangue do coração ao corpo; as veias, que o reconduzem ao coração; e os capilares, que ligam artérias e veias. Num circulo completo, o sangue passa pelo coração duas vezes: primeiro rumo ao corpo; depois rumo aos pulmões.

    Coração (o centro funcional)

    O aparelho circulatório é formado por um sistema fechado de vasos sanguíneos, cujo centro funcional é o coração. O coração bombeia sangue para todo o corpo através de uma rede de vasos. O sangue transporta oxigênio e substâncias essenciais para todos os tecidos e remove produtos residuais desses tecidos.
    (Clique na imagem para ampliar)
    O coração é formado por quatro cavidades; as aurículas direita e esquerda e os ventrículos direito e esquerdo. O lado direito do coração bombeia sangue carente de oxigênio, procedente dos tecidos, para os pulmões, onde este é oxigenado. O lado esquerdo do coração recebe o sangue oxigenado dos pulmões, impulsionando-os, através das artérias, para todos os tecidos do organismo.

    Circulação pulmonar

    O sangue procedente de todo o organismo chega à aurícula direita através de duas veias principais; a veia cava superior e a veia cava inferior. Quando a aurícula direita se contrai, impulsiona o sangue através de um orifício até o ventrículo direito. A contração deste ventrículo conduz o sangue para os pulmões, onde é oxigenado. Depois, ele regressa ao coração na aurícula esquerda. Quando esta cavidade se contrai, o sangue passa para o ventrículo esquerdo e dali, para a aorta, graças à contração ventricular.

    Sistema Circulatório

    Ramificações

    As artérias menores dividem-se em uma fina rede de vasos ainda menores, os chamados capilares. Deste modo, o sangue entra em contato estreito com os líquidos e os tecidos do organismo. Nos vasos capilares, o sangue desempenha três funções; libera o oxigênio para os tecidos, proporciona os nutrientes às células do organismo, e capta os produtos residuais dos tecidos. Depois, os capilares se unem para formar veias pequenas. Por sua vez, as veias se unem para formar veias maiores, até que por último, o sangue se reúne na veia cava superior e inferior e conflui para o coração, completando o circuito.

    Circulação portal

    A circulação portal é um sistema auxiliar do sistema nervoso. Um certo volume de sangue procedente do intestino é transportado para o fígado, onde ocorrem mudanças importantes no sangue, incorporando-o à circulação geral até a aurícula direita.





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    Sangue



    Pele

    Introdução

    pele é nosso maior órgão sensorial. Ela recebe, a todo instante, diversos tipos de estímulos que são enviados ao encéfalo. Há uma grande área do córtex cerebral responsável pela coordenação das funções sensoriais da pele, em particular das mãos e dos lábios. Muitos dos receptores sensoriais da pele são terminações nervosas livres. Algumas delas detectam dor, outras detectam frio e outras, calor.

    Pele

    Pele.

    Principais receptores sensoriais

    • Corpúsculo de Meissner - Tato (presentes nas regiões mais sensíveis da pele)
    • Corpúsculo de Pacini - Pressão forte
    • Corpúsculo de Krause - Frio
    • Corpúsculo de Ruffini - Calor
    • Terminações nervosas livres - Dor
    Curiosidades sobre a pele: O suor não tem odor. São as bactérias da pele que criam o cheiro.

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